O que os livros me ensinaram sobre o AMOR

A dica de hoje é o AMOR! Pois é... Não tenho muita experiência na prática, mas minha vasta experiência literária me fez escrever o que eu aprendi sobre o amor nos livros. Vamos conferir?

Aprendi em Orgulho e Preconceito da Jane Austen que o amor faz com que nos conheçamos melhor. Lizzie rejeitou o pedido de Mr. Darcy por achá-lo preconceituoso e principalmente orgulhoso, no entanto, quando ela começa a cair em si pensa: “Até este momento, eu não conhecia a mim mesma.” (AUSTEN, 2011, p.216). Porque, às vezes, temos um pensamento sobre nós que não condiz com quem realmente somos. Além disso, é preciso ser inteiro para amar, compreende? É preciso ser feliz por inteiro, porque não é um relacionamento que vai nos fazer feliz, estar apaixonado pode até ser, mas ouvi uma vez que o sentimento da paixão dura até dois anos, ou o sentimento se transforma gradativamente em amor, ou termina. Para ser inteiro precisamos nos conhecer, portanto que nós possamos permitir que o amor mostre-nos aquilo que realmente somos.

Aprendi em Emma, também de Jane Austen, que o amor faz com que conheçamos o melhor e o pior de quem amamos e ainda assim, continuamos a amá-lo (a). Emma era afetuosa, se importava com os outros, mas era extremamente intrometida falando e agindo sem pensar nas consequências. Mr. Knightley admirava a espontaneidade de Emma, mas a repreendia carinhosamente, ou não, (dependendo da situação) cada vez que ela passava dos limites. A companhia de Mr. Knightley tornava Emma mais comedida, a presença de Emma o tornava mais afetuoso, porque o verdadeiro amor nos acrescenta. Isso é interessante, principalmente em um mundo “virtual”, no qual mostramos apenas o que queremos. São as melhores fotos, com o melhor ângulo e sorriso. São as frases mais belas e os momentos mais doces que geralmente aparecem nas redes sociais. Mas, nem sempre estaremos em nosso melhor dia, com o  melhor sorriso. Vamos errar e irão errar conosco. Verão o nosso pior e veremos o pior deles, e aí? O relacionamento acaba? Não... O amor nos permite melhorar!

Aprendi em Uma herança de amor, da Lycia Barros, que nós temos uma grande bagagem emocional, consequentemente nosso namorado/noivo/esposo (a), também terá uma grande bagagem emocional. E às vezes, por esta causa, vamos nos ferir, mas é preciso entender que o amor verdadeiro permite que sejamos instrumentos de cura, além disso, nos ensina a compreendermos melhor a quem amamos.

Aprendi em Próximas Atrações - série Katie, da Robin Jones Gunn, que o verdadeiro amor é persistente. Eli ou o cara do cavanhaque – como é chamado por Katie, passou um ano orando por Katie sem que ela sequer lhe desse um olhar diferente. Além de orar, ele sempre era solícito em ajuda-la, e às vezes ela foi realmente grossa com ele. Mas Eli foi persistente.

“Eli beijou Katie com toda a ternura surpreendente de um homem do qual as orações acabaram de ser respondidas. Katie recebeu o seu beijo, sentindo como se um magnífico amanhecer estivesse nascendo em seu interior tão vívido e transformador como o nascer do sol que eles haviam experimentado juntos. A escuridão se foi. Ela pode ver abertamente as possibilidades diante deles. Esse homem era um guerreiro. Um guerreiro de oração.” (GUNN, 2009, p. 258)

(Amo essa parte <3)

Se pararmos para pensar, é tão comum ouvirmos: “se não der certo separa”, mas o verdadeiro amor é persistente não apenas durante a conquista, mas constantemente.

Não que seja fácil, um relacionamento nunca será fácil, mas os livros costumam me mostrar que vale a pena, então, mesmo que eu pareça sonhadora (o que sou), vou continuar confiando no que os livros me dizem.